Carl senta-se no avião e espera o voo terminar. Quando as portas se fecham, ele sente um sobressalto. Ele se vira e vê um menino de cerca de sete anos na fila atrás dele. O menino chuta o assento de Carl.
Algumas horas antes, Carl estava relaxado. Ele chegou ao aeroporto logo após uma viagem de negócios a Boston. Ele está inundado há dois dias.
Esta viagem foi importante porque envolveu clientes, o que poderá afetar as metas do trimestre.
Carl sente que fez alguma coisa, mesmo estando cansado. Através de seu trabalho duro e perseverança, ele fechou um negócio promissor.
Ele se senta em seu assento no aeroporto e olha para o relógio. Embarque em dez minutos. Ele suspira de alívio.
Ele pagou a mais pela classe executiva depois de uma viagem estressante.
O agente do portão indica que os passageiros da classe executiva podem embarcar. Carl se levanta e vai até a frente da fila. Mais alguns passos e ele pode relaxar.
Mas quando chega ao balcão, o agente parece arrependido. “Senhor, há um problema com seus assentos.” “O voo está com overbook. “Estamos sem assentos na classe executiva.”
“Desculpe pelo inconveniente, mas faremos um upgrade para a classe econômica neste voo.”
Carl aperta a mandíbula e tenta se acalmar.
Pensou nos assentos amplos e confortáveis e nos atenciosos comissários de bordo da classe executiva.
Ele suspira e segue para a fila da classe econômica. Ele tem que ficar sentado em um assento estreito por cinco horas sem conforto.
Carl caminha pelo corredor. Ele tenta colocar a bolsa no compartimento superior, mas ela está completa. Ele consegue colocar a bolsa no compartimento superior, mas corta os dedos. Ele respira fundo e se senta.
Carl sente uma dor aguda nas costas. Ele se vira e vê um menino de cerca de sete anos chutando o encosto do banco de Carl.
A mãe do menino lê uma revista, ignorando o filho.
Carl fecha os olhos e tenta permanecer positivo.
Mas os chutes da criança a impedem de encontrar a paz.
O sorriso de Carl desaparece quando ele olha para o menino. “Pare de chutar meu assento”, disse ele. “É um pouco desconfortável”, disse ele, esperando que seu tom fosse amigável.
Os chutes não pararam. A mulher levanta os olhos da revista. “Crianças são crianças”, disse ela. “Ele está tentando se manter ocupado.”
A resposta dela deixou Carl irritado. Suas vozes estão elevadas.
Os comissários de bordo tentam acalmar as coisas.
Carl decidiu ficar longe. Ele queria esquecer e ser adulto. Enquanto ele relaxava, um soco nas costas estragou tudo. O chute o acordou.
Depois de alguns minutos, ele elaborou um plano para entrar em contato com mãe e filho. Ele pediu água.
“Sim, senhor”, respondeu a comissária de bordo enquanto se dirigia para a cozinha. Carl espera e seu plano toma forma. A anfitriã traz água gelada para ele. Carl agradece e lhe entrega a xícara. Só então, outro chute caiu nas costas de seu assento. Carl finge estar surpreso e derruba o copo d’água. A água derramou do copo na mãe. Ela gritou e deixou cair a revista. O menino também ficou surpreso. Ele disse: “Sinto muito!” “Eu não queria derramar a água.”
O menino permaneceu em silêncio e arregalou os olhos. Ele sabia o que tinha feito e seu sorriso desapareceu. Ele ficou surpreso e arrependido.
Os comissários de bordo chegaram e distribuíram guardanapos e desculpas. “Um deles pergunta: ‘Você está bem?
Antes que a mulher possa responder, Carl diz que está tudo bem. “Foi um acidente.” “Eu derramei minha água.” Ele olha para o menino e sua mãe para ter certeza de que eles entenderam.
A mãe, secando as roupas com uma toalha, desvia o olhar de Carl. O menino fica sentado em silêncio.
O assento atrás de Carl permaneceu imóvel pelo resto do voo – não houve mais chutes. Mãe e filho ficaram sentados em silêncio. Carl sorriu. Ele pensou em como havia tentado manter a calma, mas agora estava chateado. Mas ele havia esquecido. Eles começaram! Ele terminou. Ele disse: “Da próxima vez, voarei de primeira classe”.