Um especialista em saúde emitiu um alerta sobre um sintoma facial alarmante que pode indicar um risco aumentado de câncer ao consumir álcool. O sintoma está ligado a um distúrbio genético que resulta na deficiência de uma enzima necessária para metabolizar o álcool com segurança.
O Dr. Karan Rajan descreveu isso como uma “falha genética de software”. Foi explicado que aproximadamente 8% da população global apresenta essa mutação, predominantemente indivíduos de ascendência do Leste Asiático. Sem a enzima aldeído desidrogenase 2 (ALDH2), o corpo não consegue processar o álcool de forma eficaz, resultando no acúmulo da substância tóxica acetaldeído no sangue.
É esse composto tóxico que demonstrou causar uma série de efeitos adversos, incluindo rubor facial, aumento da frequência cardíaca e outras sensações desagradáveis após o consumo de álcool (Smith et al., 2022). A posição do Dr. Raj sobre o assunto é que esse sintoma deve ser considerado um sinal grave do corpo sobre um possível aumento do risco de desenvolver câncer de esôfago.
Um estudo realizado em 2025 corrobora a hipótese de que indivíduos com essa mutação genética têm predisposição de 40 a 80 vezes maior risco de desenvolver câncer de esôfago, mesmo em casos de consumo moderado de álcool. Especialistas enfatizam que a redução do consumo de álcool pode reduzir significativamente a probabilidade de desenvolver essa doença perigosa.