Para determinar se o nome próprio é incómodo para o recém-nascido ou difícil de pronunciar, o cartório brasileiro fez um exame antes de aprovar o registo.
Muitas pessoas querem homenagear um membro da família, um atleta ou artista famoso, uma figura bíblica ou outra possibilidade ao decidir o nome de uma criança. O nome Amayomi não foi escolhido por Daniele Pereira Brando Xavier para a sua filha de acordo com estas regras. Na verdade, não havia nenhum roteiro.
Foi necessária a aprovação do cartório, pois não havia provas do uso desse nome.
Daniele, que já era mãe de dois filhos, um de 20 e outro de 6 anos, revelou em entrevista à Revista Crescer que ela e a irmã Kelly fizeram “algumas pesquisas” antes de decidir o nome da nova filha. “Observámos a presença de ‘Amayomi’ e eu escolhi logo o nome ‘Amayomi’ porque achei que soava incrivelmente parecido com o nome do meu primogénito, Amabile”, disse.
Fez várias pesquisas sobre o nome, mas só conseguiu encontrar o nome Abayomi. A funcionária disse-me para registar o nome e que teria de obter a aprovação da Conservatória do Registo Civil. Caso contrário, ela só poderia registá-lo após o processo judicial”, relatou a mãe.
A Conservatória do Registo Civil aprovou o registo da criança como Amayomi, depois de determinar que o nome não é difícil de dizer nem irritante para o bebé.
A mãe proclamou com orgulho que Amayomi foi a primeira pessoa no Brasil a ter esse nome. “Saber que o meu bebé é o primeiro e único é algo muito diferente”, acrescentou.