A Samantha nunca tinha estado tão perto de um urso. Era surreal. Ao princípio, teve medo, mas depois ficou curiosa. O urso fascinava-a, não a assustava.
Primeiro, quis fugir, mas algo a manteve no lugar. Sente-se confusa e excitada.
O urso aproxima-se dela quase com respeito. Baixou-se para o chão da floresta, aproximou-se da Samantha e pôs uma das patas na perna dela. Parecia que o urso estava a tentar dizer-lhe alguma coisa.
– Não és tão mau como dizem?” sussurrou Samantha, surpreendida, quando o urso começou a afastar-se. Parava e virava a cabeça para ela a cada passo, para verificar se ela ainda lá estava. Isto parecia mais um convite do que uma ameaça.
Samantha sentiu uma ligação profunda com a natureza selvagem. Não viu apenas um animal, mas uma criatura cheia de confiança, esperança e desespero. O olhar do urso transcendeu os limites da espécie e atraiu-a. No meio do caos, Samantha encontrou um diário com uma capa de couro gasta. Estava deslocado no meio do moderno equipamento de campismo. Ao ler o diário, reparou em esboços de ursos em vários estados de repouso e atividade. Os registos do diário centravam-se no comportamento dos ursos e na sua existência na floresta.
As anotações dos viajantes restringiam-se a uma criatura lendária, um urso de pelo branco que percorria as florestas.
Ver a família de ursos reunir-se foi uma alegria e um alívio para Samantha.