Brasil – Uma cerimônia de despedida em Correia Pinto, Santa Catarina, tomou um rumo inesperado no sábado. Familiares estavam cuidando do bebê de 8 meses, que havia sido declarado morto quando notaram que ele havia se mexido. A família ligou para o corpo de bombeiros porque achavam que a criança ainda poderia estar viva.
Pessoas no local disseram que a temperatura corporal do bebê estava normal e ouviram um batimento cardíaco. A funcionária disse que a menina moveu a mão durante o velório. Os bombeiros chegaram e disseram que o bebê ainda estava vivo, embora o batimento cardíaco estivesse fraco. Mas terminou em tragédia. Um relatório post-mortem mostrou que a criança já estava morta quando o velório começou. O MP disse que o bebê morreu por volta das 3 da manhã de sábado, conforme consta no atestado de óbito do hospital.
No velório, o caso tomou um rumo dramático quando o bebê foi devolvido ao hospital. Os bombeiros disseram que encontraram saturação de oxigênio e batimento cardíaco. Mas o coração da menina não mostrou atividade elétrica nos testes do hospital. O MP disse que a equipe médica disse que os sinais vitais podem ser causados por espasmos musculares, que podem acontecer mesmo após a morte. As pernas da criança também estavam moles, o que fez a família pensar que o bebê ainda estava vivo.
O Ministério Público de Santa Catarina aguarda um segundo laudo, que deve esclarecer a causa da morte e se o atendimento médico inicial foi negligente. O resultado deve sair em 30 dias. O bebê foi tratado na Fundação Hospitalar Faustino Riscarolli por uma virose e desidratação. Os médicos do hospital disseram que o bebê morreu por uma infecção bacteriana e asfixia. A família aguarda respostas. O caso levanta questões sobre o atendimento médico e os protocolos seguidos para confirmar a morte. Também gerou um intenso debate entre os moradores da pequena cidade.